O ministério de Judas
O diferencial de Judas é que, basicamente, ele era estrategista. Acostumado a lidar com dinheiro, Judas sabia como trabalhar com o dinheiro, e financiar todo o ministério de Jesus – ele organizava estratégias e cuidava dos cortes de custos necessários pra se fazer mais com menos.
Judas foi um cara que serviu a Jesus com o que ele tinha de melhor, com o que ele fazia melhor: controle e estratégia financeira; mas trouxe também para o seu chamado uma coisa que, aparentemente, não deveria causar tanto prejuízo assim: sua vontade de crescer.
Ah, vamos lá, vontade de crescer não é pecado. O problema é quando você acha que seu modo de fazer é melhor que o de Jesus. Jesus tinha um plano, uma maneira, Judas queria pegar em armas, e colocar fogo no circo. Jesus trabalha de maneira discreta, nunca se envolveu com política; Judas queria que Jesus fosse eleito pelo povo. Judas se preocupava com a parte financeira do Ministério, para que a mensagem alcançasse cada vez mais pessoas, cada vez mais longe; Jesus queria que sua Palavra fosse passada pessoa a pessoa, um a um, intimimamente. Jesus queria ir pessoalmente ver as pessoas; Judas queria montar palanques e estruturas que pudessem trazer conforto às pessoas.
Judas tentava guiar o ministério de Jesus como uma empresa: dinheiro em caixa, pessoas novas sendo atingidas e um marketing envolvente, que atraísse pessoas a essa maravilha que era seguir a Jesus, e fizesse profundas mudanças na sociedade.
Jesus fez seu ministério como uma família: não é feito para massas, mas exige um tratamento individual, de troca (não apenas de doutrinação) de experiências, de amor, de planejamento e liderança inclusivos, que fizesse profundas mudanças nas pessoas.
Qual o guia do seu ministério hoje, Judas ou Jesus? E qual vai ser sua postura diante disso, fugir ou comprar essa briga?
Por @abigobaldo do Descrentes